O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou boa a reação da Coreia do Norte sobre o cancelamento do encontro histórico com o ditador norte-coreano, Kim Jong-un. Trump voltou atrás e disse que a reunião marcada para 12 de junho ainda pode acontecer. “Nós vamos ver o que acontece, estamos conversando com eles agora. Pode até ser no dia 12. Nós gostaríamos de fazer isso”, afirmou o presidente norte-americano.

A reunião, marcada para acontecer em Cingapura, é considerada um importante passo para a paz, já que as duas nações são inimigas há anos. O encontro estava certo até que Trump publicou, no dia 24 de maio, uma carta cancelando o evento. No documento, ele cita a “enorme raiva e hostilidade aberta” das últimas declarações de Kim.

Como resposta, a Coreia do Norte lamentou a decisão, que classificou como “inesperada” mas disse estar aberta ao diálogo. O governo norte-coreano declarou estar disposto a “resolver as questões com os Estados Unidos quando for, da maneira que for”. A reação foi bem recebida por Trump.

Entenda
No meio de maio, o líder norte-coreano ameaçou cancelar o encontro depois que Estados Unidos e Coreia do Sul, seus inimigos históricos, fizeram exercícios militares na península coreana. Para Kim, essa ação poderia ser um ensaio para um ataque ao seu território e representaria uma traição, já que os três países estavam tentando firmar um acordo de paz na região.

Apesar das recentes trocas de ameaças e dúvidas sobre o encontro com Trump, Kim cumpriu sua parte no acordo sobre desarmamento, diferente da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, segundo ele.

Trump havia cancelado o encontro no mesmo dia em que a Coreia do Norte destruiu seu centro de testes nucleares.  A CNN publicou um vídeo que mostra a explosão do principal local de armamento nuclear da coreia do Norte. Veja:

Paz X Uso de armas nucleares

O país liderado por Kim desenvolve programas de armas que não cumprem as normas do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Em 2017, a Coreia do Norte testou uma poderosa arma nuclear e lançou três mísseis que seriam, supostamente, capazes de alcançar os EUA.

Diante disso, no ano passado, os dois líderes trocaram muitas farpas (eles se chamaram de “velho lunático”, “baixinho gordo” e “menininho do foguete”) e fizeram diversas promessas de ataques de mísseis e testes nucleares.

A reaproximação começou quando o ditador norte-coreano deu um passo atrás na briga. Em março deste ano, Kim enviou uma carta a Trump pedindo uma reunião com ele e se comprometendo a interromper os testes nucleares e de mísseis. Trump aceitou o convite.

Além disso, em abril, o ditador norte-coreano se reuniu com o presidente do Sul, Moon Jae-in, na zona desmilitarizada que separa as duas Coreias. Eles assinaram uma declaração pela paz e anunciaram a retirada de todas as armas nucleares da península.

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