Durante a chegada de Trump, pessoas comemoram o encontro com bandeiras dos Estados Unidos, Coreia do Norte e Vietnã. Foto: Nhat Minh Tran/Getty Images
Coreanos assistem ao encontro de seu líder com Donald Trump pela televisão. Foto: Chung Sung-Jun/Getty Images

Oito meses depois da reunião em Cingapura, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, voltou a encontrar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 27 de fevereiro, com o objetivo de estabelecer metas mais claras para o acordo firmado no ano passado.

O evento aconteceu no Vietnã, onde os líderes tiveram uma reunião particular às 18h30 pelo horário de Hanói (8h30 pelo horário de Brasília), seguida por um jantar com os assessores de cada um. Trump e Kim voltaram a se encontrar no dia 28 de fevereiro mas, apesar de ambos terem prometido chegar a um acordo ao fim do evento, nenhuma decisão foi tomada e a conferência terminou mais cedo do que o previsto. 

O objetivo das conversas era debater sobre os interesses dos dois países. Por um lado, Trump quer que o líder norte-coreano acabe com a construção de armas nucleares, que são bombas com alto poder de destruição. Por outro, Kim Jong-un pede o fim das proibições dos EUA ao comércio da Coreia do Norte. O objetivo das proibições é limitar a venda de petróleo de empresas americanas e estrangeiras ao país de Kim para forçá-lo a deixar de produzir armas nucleares.

Em entrevista coletiva, Trump declarou que Kim queria que as proibições dos EUA ao comércio do seu país fossem completamente suspensas, algo que ele afirma que não poderia fazer. “Portanto, precisávamos nos retirar”, diz ele.

No entanto, o presidente americano prosseguiu: “Mesmo sem acordo, Kim prometeu que não vai reiniciar os testes nucleares e de mísseis.” Trump afirma, ainda, que “gostaria muito” de suspender as proibições para que o país de Kim pudesse crescer, mas que não assinou o acordo para não correr risco de fechar um negócio ruim.

Troca de elogios 

Durante o encontro, a dupla trocou palavras positivas. Donald Trump afirmou acreditar que a Coreia do Norte “tem um tremendo potencial econômico, inacreditável, ilimitado”, que Kim terá um futuro tremendo com seu país e que será um grande líder. Já o outro governante, antes da reunião, disse que estava confiante de que a conferência teria excelente resultado e que esperava que a reunião resultasse em um acordo que agradasse a todos

O encontro anterior, em Cingapura, marcou a primeira vez em quase 70 anos que os líderes dos dois países se reuniram (saiba mais). Na ocasião, os países se comprometeram com a paz, mas sem prazos ou metas claras, então os governantes decidiram fazer este novo encontro em 2019 para definir detalhes do acordo.

*Matéria atualizada em 28 de fevereiro, às 15h09.

Fontes: Agência BrasilFolha de S.Paulo, Folha de São PauloG1, G1 e R7.

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Comentários (2)

  • stfrancis

    4 anos atrás

    finalmente finalmente yhe

  • laaraujo@uol.com.br

    5 anos atrás

    uau,que noticia legal!!!!!!!!!

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