Esta matéria foi originalmente publicada na edição 236 do jornal Joca
No dia 16 de fevereiro, a seleção brasileira Sub-20, formada por jogadores com menos de 20 anos, venceu o Chile na fase final do Campeonato Sul-americano, realizado na Venezuela, conquistando o 13º troféu brasileiro na competição.
Apesar da vitória por 3 a 0 sobre o Chile, no Estádio Olímpico General José Antonio Anzoátegui, em Puerto la Cruz, o Brasil ainda dependia do resultado da partida entre Argentina e Paraguai para confirmar o título. A seleção brasileira terminou a competição na liderança, com 13 pontos, superando os argentinos na pontuação geral. Para garantir o 13º campeonato, ainda precisava que a Argentina não vencesse ou, caso isso acontecesse, que a diferença no placar fosse inferior a quatro gols. O desfecho foi favorável: o Paraguai venceu por 3 a 2, consagrando o Brasil como campeão.
Com a conquista, a seleção brasileira garantiu a classificação para o Mundial Sub-20, que será realizado no Chile, entre os dias 27 de setembro e 19 de outubro, As outras três vagas ficaram com a vice-campeã, Argentina, além de Colômbia e Paraguai, que terminaram na terceira e quarta colocação.
Começo complicado
Mesmo com a conquista do título, a seleção brasileira enfrentou dificuldades desde o primeiro jogo. Logo na estreia o time comandado pelo técnico Ramon Menezes encarou a Argentina e sofreu uma dura derrota por 6 a 0. O Brasil nunca havia perdido por mais de três gols de diferença na competição até então. Além disso, a goleada entrou para a história como a maior já aplicada pelos argentinos sobre os brasileiros, superando os 6 a 1 em um amistoso entre as seleções principais em 1940.
Ao longo da competição, porém, a equipe do Brasil evoluiu e passou a acumular vitórias, encerrando a fase final com bom desempenho: cinco jogos, quatro vitórias, um empate e nenhuma derrota.
Parte da confiança veio do apoio da seleção principal. Durante o torneio, o grupo recebeu mensagens de incentivo do técnico Dorival Júnior, do goleiro Alisson, que atua no Liverpool (Inglaterra), de Vini Jr. e Rodrygo, do Real Madrid (Espanha), e de Neymar, do Santos. Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), essa interação faz parte da estratégia do Departamento de Seleções para aproximar as categorias de base dos craques da seleção principal.
Fontes: Olímpiadas, Globo Esporte, CNN Brasil e O Dia.
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