#pracegover: a imagem mostra o ex-presidente Omar al-Bashir cercado por fotógrafos. Ele usa turbante branco na cabeça e roupa branca. Foto: Ebrahim Hamid/Anadolu Agency/Getty Images.

Omar Al-Bashir, presidente do Sudão, foi forçado a sair do poder por uma junta militar no dia 11 de abril. Ele estava no comando desde 1989, quando deu um golpe de Estado no país africano.

Segundo declaração do então ministro da Defesa do Sudão, Awad Mohamed Ahmed, Omar al-Bashir permanece detido “em lugar seguro”. Ahmed, que estava à frente da junta militar formada para um governo de transição (previsto para durar dois anos até novas eleições), renunciou em 12 de abril.

Até o fechamento desta edição, milhares de pessoas permaneciam reunidas em frente ao quartel general de Cartum, capital do país, para pressionar a junta militar a ceder espaço para a formação de um governo civil (quando militares não estão no comando).

As manifestações pedindo a saída de Omar al-Bashir começaram em dezembro de 2018, motivadas por uma grave crise econômica no país, de 41 milhões de habitantes.

O agora ex-presidente é alvo de mandatos internacionais de prisão por causa de crimes cometidos em Darfur, na região oeste do Sudão, onde cerca de 300 mil pessoas foram mortas desde 2003, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). O conflito acontece entre o governo e rebeldes de minorias étnicas.

Fontes: Agência Brasil, CNN, Estadão, Folha de S.Paulo, G1 e ONU.

Notícia publicada originalmente na edição 129 do jornal Joca.

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