Movimento artístico está presente em diversos países
O que começou, em 2007, como uma simples ideia de preencher buracos e fendas nas construções da cidade com peças de Lego, hoje se tornou um movimento global chamado Dispatchwork, que convida membros da sociedade a colaborarem de forma lúdica, divertida e criativa numa espécie de jogo de reparação.
O artista responsável, Jan Vormann, vive em Berlim, onde criou os primeiros “patches” (nome dado às instalações artísticas). Ao compartilhar a ideia em um site aberto ao público, transformou o ato no que descreve como um “jogo multiplayer” em espaços públicos.
Diversos países já foram transformados pelas peças de Lego em construções deterioradas: Cazaquistão, Kuala Lumpur, Cidade do Cabo, Alasca, Austrália — e até a Muralha da China foi parcialmente reparada com os pequenos blocos coloridos.
No site do movimento, é possível ver um mapa-múndi indicando todas as intervenções registradas ao redor do mundo. No Brasil, há duas ações cadastradas em São Paulo — no Parque da Aclimação e na Rua Laiana. No Rio de Janeiro, há uma única intervenção, localizada na Ladeira da Glória.
O movimento descreve cada reconstrução como parte de uma intervenção cultural global, que resgata memórias de infância por meio de uma forma de expressão artística capaz de criar, peça por peça, um mundo mais colorido e colaborativo.
Fontes: Casa e jardim, Voelkinger e Dispatchwork
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