A qualidade do ar em Pequim, na China, teve grande melhora nos últimos dez anos, período em que a capital chinesa viu cair pela metade a concentração de PM2,5 — partículas finas que podem entrar nos pulmões e prejudicar a saúde humana. A redução foi registrada após a comparação entre janeiro e agosto de 2009 com o mesmo período de 2019, segundo estudo divulgado em 12 de setembro pela
A qualidade do ar em Pequim, na China, teve grande melhora nos últimos dez anos, período em que a capital chinesa viu cair pela metade a concentração de PM2,5 — partículas finas que podem entrar nos pulmões e prejudicar a saúde humana. A redução foi registrada após a comparação entre janeiro e agosto de 2009 com o mesmo período de 2019, segundo estudo divulgado em 12 de setembro pela AirVisual (área de pesquisa da IQAir, empresa suíça de purificadores de ar).
Além disso, de janeiro a agosto deste ano, o nível de concentração dessas partículas em Pequim foi 20% menor do que no mesmo período de 2018. Até o fim de 2019, é esperada uma redução de mais 2,5%. Dessa forma, a capital chinesa pode deixar de fazer parte, ainda este ano, da lista das 200 cidades mais poluídas do mundo, elaborada pela companhia suíça em parceria com a ONG Greenpeace. Pequim ficou em 122º lugar no ranking de 2018 — outras 133 cidades chinesas também aparecem na relação.
A poluição na China
Por que existe tanto poluição na China?
O país é o maior emissor de gases poluentes do mundo. A principal explicação para isso está no fato de a China também ser o principal produtor e consumidor de carvão, minério queimado em usinas para gerar energia elétrica no país.
Como a poluição diminuiu em Pequim?
O governo retirou fábricas que poluíam o ar dos arredores da capital, passou a usar gás natural no lugar de carvão para fornecer energia, além de impedir caminhões de circular no município — a poluição também é gerada pela queima de combustíveis usados por veículos.
Essa redução é suficiente para a cidade?
Não. Apesar de o nível de poluição em Pequim ter diminuído muito, ele ainda é quatro vezes maior do que o máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 25 microgramas por metro cúbico.
O que eu penso sobre…
“Eu me sinto muito orgulhoso e acredito que o povo chinês também tenha esse sentimento por ter feito algo tão grandioso. Para mim, esse feito mostra que ainda existem pessoas que se preocupam com o planeta. Se até uma das cidades mais poluídas do mundo conseguiu reverter a situação, creio que os demais lugares do mundo também podem fazer o mesmo.” Eduardo Vinicius M. T., 7º ano do Colégio Sidarta, 13 anos, nascido no Brasil e criado em Taiwan.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 139 do jornal Joca.
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