Duas grandes atrações foram anunciadas recentemente na Ásia. No Japão, a Pokémon Company revelou, em 23 de julho, os planos para seu primeiro parque temático oficial, o PokéPark Kanto, que será inaugurado, em 2026, no Yomiuriland, o maior parque de diversões de Tóquio, capital do país.

Com 26 mil metros quadrados, o local será dividido em duas áreas principais, de acordo com os construtores. A Floresta Pokémon terá cerca de 600 Pokémons distribuídos em terrenos variados, como gramados, túneis e trilhas rochosas. Já a Sedge Town trará atrações como o Centro Pokémon, ginásio, mercado de treinadores e a Fonte Primária, pensada como ponto de encontro para os visitantes. A previsão é de que os ingressos comecem a ser vendidos no fim de 2025.

Na China, a cidade de Xangai ganhou, em 5 de julho, o primeiro parque temático da Lego no país. O Legoland Shanghai é o maior parque da marca no mundo, com 318 mil metros quadrados. A construção custou em torno de 550 milhões de dólares (aproximadamente 3 bilhões de reais) e inclui áreas interativas voltadas a famílias, além de um hotel temático.

Um dos destaques do parque é a Miniland, que apresenta réplicas em miniatura do centro urbano da cidade. A atração levou 160 mil horas para ser concluída e utilizou mais de 20 milhões de peças de Lego.

Estratégia de turismo

A cidade de Xangai vem se consolidando como um polo de parques temáticos. Em maio, a Disneyland local inaugurou uma nova atração do Homem-Aranha; a Warner Bros. planeja abrir um parque temático do Harry Potter em 2027; e um parque da personagem Peppa Pig está em desenvolvimento na mesma região.

O Japão segue uma estratégia semelhante, aproveitando a força de sua cultura pop para atrair visitantes — com destaque para animes, mangás e jogos de videogame. O país já abriga parques temáticos como o da Nintendo e o do One Piece. 

O governo japonês estabeleceu a meta de dobrar o número de turistas estrangeiros para 60 milhões por ano até 2030. Apenas no primeiro semestre de 2025, o Japão recebeu 21,5 milhões de visitantes internacionais, um aumento de 21,5% em relação a 2024.

Fontes: Omelete, Estadão, BBC, Folha de S.Paulo e O Globo.

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