Uma pesquisa realizada recentemente em vários países, incluindo o Brasil, revelou que 83% das crianças entrevistadas se sentem trocadas pelo celular. E pior: 56% gostariam de ser um celular.

O estudo, realizado pela AVG Technologies, ouviu 316 brasileiros de um total de 6.117 crianças que moram nos Estados Unidos, na Austrália, no Canadá, na República Tcheca, na França, na Alemanha, na Nova Zelândia e no Reino Unido.

O hábito de não desgrudar do celular é cada vez mais comum. Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT) existem mais de 7 bilhões de celulares ativos no mundo, e eles são usados, principalmente, para acesso à internet.

Um volume tão grande de aparelhos em uso fez com que surgisse um novo termo: nomofobia (abreviação de no-mobile-phonephobia). Criado no Reino Unido para descrever o pavor de estar sem o celular disponível, ele vem sendo utilizado para tratar da dependência do telefone móvel.

Para tentar alertar adultos sobre o uso de abusivo de smarthphones, a Associação dos Amigos do Hospital das Clínicas do Paraná criou a campanha “Conecte-se ao que importa”. Com pequenos conselhos, a campanha busca transferir os hábitos relacionados ao ambiente virtual para as atitudes do dia a dia.

Mensagens como “Tem gente solicitando a sua amizade dentro de casa”; ou “Curta a vida dele como você curte a dos outros”; ainda “Seu filho passa muito tempo na TV? Pois é, crianças tendem a imitar os pais” são algumas das “dicas” propostas pela campanha.

Como proceder

Especialistas afirmam que é aconselhado que crianças até dois anos não tenham contato com dispositivos como smartphones e tablets, pois é a fase em que elas têm de aprender os sentidos como paladar, toque e as trocas interpessoais.

Dos 3 aos 6 anos, uma hora de uso de aparelhos eletrônicos é suficiente. A partir dos 6, até duas horas por dia é permitido.

Já para os pais, é recomendado deixar o telefone de lado para dedicar o tempo possível às brincadeiras com os filhos. Não adianta levar trabalho para casa se não consegue aproveitar as trocas em família.

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Comentários (5)

  • Samara Amaral de Oliveira

    9 meses atrás

    É mesmo,infelizmente

  • GABRIELA CUNHA REZENDE

    3 anos atrás

    Vou mostrar pro meus pais assim eles me dão atenção

  • profjoca_092

    6 anos atrás

    Essa reportagem é maravilhosa. Muito atual. Nós, que somos pais, precisamos estar em alerta. Estamos , cada vez mais dependentes desses aparelhos! Nossos filhos merecem atenção com qualidade! Wilza de Luna

  • Samara Amaral de Oliveira

    9 meses atrás

    concordo

  • Joca

    6 anos atrás

    Obrigado por comentar, Wilza! Participe sempre do Joca!

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