Países como Alemanha, Espanha, França e Reino Unido reconheceram oficialmente Juan Guaidó como presidente interino (provisório) da Venezuela. Diversos governos europeus tinham dado até o dia 3 de fevereiro para que o presidente Nicolás Maduro convocasse novas eleições no país. Como isso não aconteceu, algumas nações resolveram considerar Guaidó o líder venezuelano. Maduro, por sua
Países como Alemanha, Espanha, França e Reino Unido reconheceram oficialmente Juan Guaidó como presidente interino (provisório) da Venezuela. Diversos governos europeus tinham dado até o dia 3 de fevereiro para que o presidente Nicolás Maduro convocasse novas eleições no país. Como isso não aconteceu, algumas nações resolveram considerar Guaidó o líder venezuelano.
Maduro, por sua vez, rejeitou a decisão e disse que não sairá do poder ou convocará novas eleições. Além disso, afirmou que os governos europeus estão se submetendo à estratégia dos Estados Unidos para derrubá-lo do poder – inimigo declarado de Maduro, o presidente norte-americano, Donald Trump, reconheceu Guaidó como líder interino no fim de janeiro.
Eleições de 2018
No ano passado, Maduro foi eleito presidente da Venezuela, país onde o voto não é obrigatório. A eleição, no entanto, foi acusada de fraude por várias entidades internacionais. O pleito teve a participação de menos da metade da população venezuelana, na maior abstenção (falta de votos) da história do país.
Além disso, a eleição foi boicotada pelos principais políticos da oposição e recebeu denúncias de irregularidades nos locais de votação. Maduro nega as acusações e diz que venceu com 68% dos votos. Saiba mais sobre a crise na Venezuela, onde a população enfrenta falta de alimentos e remédios, nas edições 108 e 124 do Joca.
CORRESPONDENTE INTERNACIONAL
“A situação na Venezuela está muito tensa. Juan Guaidó reviveu as esperanças de muitos venezuelanos que estavam insatisfeitos com Maduro, embora o processo também tenha gerado uma “calma tensa”; não sabemos o que pode acontecer ou quando podem ocorrer acontecimentos importantes, e o nervosismo predomina. Pessoalmente, acho que em breve vamos ter uma mudança de governo. O regime de Maduro está em suas últimas instâncias. Porém, conhecendo seu passado, não sabemos até quando ele ficará no poder. Acho que a Venezuela está no caminho certo e que, no futuro, teremos prosperidades e progresso. Mas o processo de transição será muito tenso para o povo.” Frederico de Z., 17 anos, da Venezuela.
Fontes: El País, G1, Jeremy Hunt, Sebastian Kurz, Reuters, The Guardian, Time e Twitter de Emmanuel Macron.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 125 do jornal Joca.
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