Nos dias 7 e 8 de junho, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, enviou 2 mil soldados da Guarda Nacional para conter protestos contra operações do Serviço de Imigração (ICE, na sigla em inglês) do país. As manifestações ocorrem em diversas rodovias, perto de centros de detenção e já duram três dias.

Os protestos ocorrem após batidas realizadas por agentes federais em busca de imigrantes ilegais em Los Angeles. Já são três dias seguidos de manifestações na região, contrárias às operações do ICE e às medidas imigratórias do governo federal.

O envio da Guarda Nacional é uma medida que o governo federal pode tomar para assumir o controle da segurança em casos de emergência, como desastres naturais ou distúrbios civis. A última vez que havia sido adotada sem o consentimento de um governador estadual fora em 1965, quando o presidente Lyndon Johnson enviou a Guarda Nacional para proteger manifestantes negros que reivindicavam o direito ao voto, no estado do Alabama.

Antes da chegada da Guarda Nacional, a polícia de Los Angeles (LAPD) tinha informado que os protestos eram, na maioria, pacíficos. Já no fim do sábado, o órgão publicou na rede X que os confrontos entre policiais e manifestantes tinham se intensificado. Cerca de 200 pessoas foram detidas e dois policiais ficaram feridos.

Fontes: O Globo, BBC, G1 e Folha de S.Paulo.

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