#pracegover: a foto mostra dois orelhões de rua, na cor azul. Ao fundo, um muro. Imagem: Getty Images.

Desde o fim de 2018, mais de 500 mil telefones de uso público, conhecidos como orelhões, foram desativados pelas companhias telefônicas no Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), dos 828 mil telefones desse tipo que existiam até dezembro, somente 233.964 ainda estão ativos — ou seja, 72% deles já não existem mais.

A redução ocorreu depois que o governo federal decidiu, em dezembro, que as empresas não precisavam mais manter obrigatoriamente um orelhão a cada 300 metros. Outra medida também determinou que não era mais necessário existirem quatro orelhões para cada grupo de mil pessoas.

Com o aumento da quantidade de linhas móveis no Brasil (saiba mais na página 7), os telefones públicos perderam importância para a população. Assim, a Anatel ainda publicou um decreto permitindo que as agências telefônicas destinassem os recursos que antes usariam para os orelhões para levar cobertura 4G a áreas de difícil acesso, por um período de quatro anos.

A história dos orelhões
O telefone público em formato de orelhão foi inventado em 1972, pela chinesa Chu Ming Silveira, que morava no Brasil. A ideia foi criar uma estrutura para proteger o telefone e diminuir os ruídos que vêm da rua. Antigamente, para usar um orelhão, era necessário ter uma ficha de ligação (semelhante à que se usa em parques de diversão para utilizar um brinquedo). Depois, surgiram cartões carregados com créditos. Também é possível ligar a cobrar — dessa forma, quem recebe a ligação paga pelo custo do telefonema.

Fontes: Canaltech, O Globo, Poder360 e Sinttel Rio.

Notícia publicada originalmente na edição 130 do jornal Joca.

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Comentários (1)

  • Meu nome é Rosangela da Conceição Sousa

    2 anos atrás

    Eu não sou um robô 🤖

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