Lançado em 2021, o James Webb está, atualmente, orbitando o Sol a 1,5 milhão de quilômetros de distância da Terra. Em razão de sua tecnologia avançada, o telescópio é capaz de localizar e registrar objetos que estão muito distantes do nosso planeta. Ele enxerga a radiação infravermelha (um tipo de radiação eletromagnética que carrega energia e é invisível a olho nu), o que permite fotografar corpos celestes através de nuvens de gás e poeira. A trajetória do James Webb está nos permitindo ver imagens até então inéditas e mudando a forma como enxergamos o universo.

Veja como o James Webb funciona

Colecao-191-James-Webb
Clique na imagem para ampliar | #pracegover: imagem da página do jornal Joca que traz uma ilustração do telescópio. Ele tem um grande espelho, em tom dourado, e outras partes em tons de cinza. Imagem: divulgação/Nasa

Espelho secundário: Concentra a luz refletida pelo espelho primário e a direciona aos instrumentos científicos.

Escudo solar: Tem cerca de 14 metros de largura por 21 metros de comprimento. Ele é composto por cinco camadas finas e brilhantes de um material revestido por metal reflexivo que servem para refletir a luz solar, protegendo o espelho e instrumentos científicos que fazem parte do telescópio.

Espelho primário: Estende-se por mais de 6 metros e é composto por 18 espelhos menores hexagonais (com seis lados). Ele coleta grande quantidade de luz do espaço, o que permite captar muitos detalhes de corpos celestes.

Módulo de Instrumentos Científicos Integrados (ISIM, na sigla em inglês): É composto por quatro instrumentos que cumprem funções como tirar fotos e identificar elementos do que é captado, como uma galáxia.

Rastreador de estrelas: Utilizado para localizar estrelas-guias e usá-las como base para seus movimentos. Assim, o telescópio sabe para onde apontar na hora em que vai capturar imagens.

Painéis solares: Convertem a luz solar na energia necessária para o funcionamento do telescópio, evitando que ele necessite de combustível ou bateria.

Antena: Responsável por enviar imagens e registros gerados pelo telescópio ao planeta Terra.

Flap de estabilização: Como o James Webb fica de costas para o Sol, a força da estrela poderia fazer com que o telescópio fosse empurrado sem direção. Essa peça impede que isso aconteça.

Imagens inéditas do James Webb
Em 11 de julho, a Nasa começou a divulgar os primeiros registros feitos pelo James Webb, revelando dados científicos e imagens inéditas do universo. Confira os principais destaques e acesse jornaljoca.com.br para ver fotos.

Aglomerado de galáxias SMACS 0723
O telescópio revelou uma imagem de como esse aglomerado era há cerca de 4,6 bilhões de anos.

Galáxia “roda de carro”
Foi apelidada assim por causa da aparência. Os cientistas acreditam que já se chocou com outra galáxia.

Planeta Júpiter
A partir de novos registros detalhados de Júpiter, cientistas poderão entender melhor o planeta.

Earendel
É a estrela mais distante já captada pela Nasa no universo. Agora, ela foi registrada pelo James Webb com mais nitidez.

Fontes: Nasa, Olhar Digital, CNN, UOL e James Webb Space Telescope, Webb Space Telescope e Space.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 191 do jornal Joca.

Ixi! Você bateu no paywall!

Ainda não é assinante? Assine agora e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Joca.

Assinante? Faça Login

Voltar para a home

Ou faça sua assinatura e tenha acesso a todo o conteúdo do Joca

Assine

Enquete

Sobre qual assunto você gosta mais de ler no portal do Joca?

Comentários (0)

Compartilhar por email

error: Contéudo Protegido