O Instituto Para Economia e Paz divulgou, em junho, o Índice Global de Paz 2025 (GPI, na sigla em inglês). Apesar de indicar que o número de conflitos entre países nunca esteve tão alto desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o relatório também mostra que algumas nações conseguem manter seus territórios seguros e pacíficos. 

O GPI monitora 163 países (onde 99,7% da população mundial mora), observando elementos como conflitos externos, medidas de proteção e diversos tipos de violência. Com esses dados, todo ano é divulgada uma classificação de nações mais seguras para visitar e viver.

Em 2025, Islândia, Irlanda, Nova Zelândia, Áustria e Singapura estão no topo da lista. A Islândia ocupa o primeiro lugar desde 2008 e os especialistas do GPI apontam que o país comprova que, quando há políticas públicas que priorizam a paz, ela pode ser mantida por muitos anos. 

Na Irlanda quase não acontecem crimes, além de o país não participar de guerras e usar recursos para cuidar bem da população, de acordo com o GPI. As cidades são organizadas e as comunidades, unidas, o que colabora para que todos os habitantes se sintam seguros.

Já a Nova Zelândia é conhecida pela baixa criminalidade — ali, muitos moradores deixam as portas de casa destrancadas. A distância de outros países ajuda a manter o lugar protegido de conflitos. Além disso, existem leis que garantem a proteção de todos, como as que controlam o uso de armas. 

A Áustria é outra nação onde a segurança faz parte da vida das pessoas. O país tem uma política de neutralidade, ou seja, não integra conflitos, e isso traz mais paz. O governo austríaco também investe em saúde, educação e transporte, o que deixa o dia a dia mais confortável e tranquilo para todos.

Ranking da paz

1º Islândia

2º Irlanda

3º Nova Zelândia

4º Áustria

O Brasil ainda precisa melhorar

Mesmo tendo apresentado uma pequena melhora em relação ao ano passado, o Brasil ficou na 130ª posição do ranking, considerado um nível de paz baixo. Na América do Sul, ele só está à frente de Venezuela e Colômbia, que é vista como o país menos seguro da região.

Fontes: O Globo, BBC e Índice Global da Paz.

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