Milhares de estudantes tomaram as ruas em diversas cidades dos Estados Unidos com mensagens como “Eu sou o próximo?”, “Nunca Mais”, “Já chega” e “Proteja crianças, não armas”.
Milhares de estudantes tomaram as ruas em diversas cidades dos Estados Unidos nessa quarta-feira, 14, para exigir o controle de armas no país.
Com cartazes que traziam mensagens como “Eu sou o próximo?”, “Nunca Mais”, “Já chega” e “Proteja crianças, não armas”, os alunos pediam leis antiarmas mais rigorosas.
A ação, chamada de #ENOUGH (#basta), foi liderada pelos sobreviventes do ataque de Nikolas Cruz, de 17 anos, que deixou 17 mortos em uma escola da Flórida no mês passado.
Desde o ocorrido, as manifestações já contribuíram para o rigor nas leis da Flórida, onde a idade mínima para comprar qualquer arma de fogo passou de 18 para 21 anos. No entanto, em Washington, o sistema de verificação de antecedentes para vendas de armas parece perder força.
Por isso, uma grande multidão de estudantes se reuniu em frente à Casa Branca, mas o presidente Donald Trump, que sugeriu armar professores para evitar massacres, estava fora da cidade, em viagem à Califórnia.
Em Nova Iorque, o Departamento de Educação permitiu que os alunos participassem do protesto se enviassem um documento de permissão assinado pelos pais. Apesar disso, muitas escolas não apoiaram o movimento durante o horário de aulas. Em Nova Jersey, os alunos foram informados que seriam suspensos se deixassem a sala de aula.
Ainda sem idade para votar, muitos alunos deixaram claro que pretendem ir às urnas em 2020 contra representantes que ignorem os apelos por leis mais rigorosas conta o acesso às armas.
“O direito de ter um fuzil de assalto não vale mais do que o meu direito de viver”, disse Matt Post em discurso em frente ao Congresso, em Washington.
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