A ativista é fundadora do projeto Learn
Com a tomada de Cabul, capital do Afeganistão, pelo Talibã (grupo radical de combatentes, saiba mais na edição 175), uma das principais preocupações no país e ao redor do mundo são as consequências para as mulheres. Durante o primeiro governo do Talibã no Afeganistão, na década de 1990, elas eram proibidas de estudar depois dos 10 anos e de trabalhar, além de outras restrições. Apesar de o grupo ter feito afirmações de que, agora, não vai impor medidas desse tipo, defensoras dos direitos das mulheres temem pelo futuro no país.
Uma dessas ativistas é Pashtana Durrani, fundadora da organização não governamental (ONG) Learn (aprender, em português). A família dela foi forçada a fugir do Afeganistão em 1996. Pashtana, hoje com 23 anos, nasceu em um campo de refugiados no Paquistão. Anos mais tarde, em visita a familiares na cidade afegã de Kandahar, ela observou as dificuldades dos primos em ter acesso à educação. Isso a despertou para a diferença que a tecnologia poderia fazer ali.
Aos 19 anos, e permanentemente de volta ao Afeganistão, ela fundou a ONG, especializada em educação em zonas rurais com foco nos direitos da mulher. Com sede na região de Kandahar, a organização já ajudou mais de 900 mulheres a obter acesso à educação, por meio de plataformas e materiais on-line e offline.
As iniciativas de Pashtana podem a colocar em perigo agora que o Talibã está de volta ao poder. Por isso, ela teve que se esconder, em local não revelado para sua segurança, após a ocupação de Kandahar pelo grupo. A jovem segue firme na missão de fornecer educação e meios de estudar às meninas e mulheres afegãs. E afirmou em diversas entrevistas a veículos de imprensa internacionais que, mesmo que o Talibã invada suas plataformas e perfis on-line, continuará distribuindo livros e ensinando as mulheres.
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eu achei muito legal da parte dela porque ela esta ajudando as meninas que nao em estudo
concordo
eu isabelle zirn achei muito legal que uma jovem faz uma plataforma eu isabelle zirn achei muito legal que uma jovem fez uma plataforma para as meninas possam estudar.
Muito legal a ação dessa mulher, as mulheres merecem estudar!!!
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