Imagem: divulgação

O artista francês Guillaume Legros, conhecido como Saype (nome que veio da junção das palavras “say peace”, “diga paz”, em tradução livre), entregou à cidade de Brumadinho (MG) uma arte gigante, em 24 de julho, como forma de lembrar da tragédia que ocorreu por lá em 2019, quando uma barragem se rompeu — relembre o caso ao fim da página. A pintura foi feita com tintas biodegradáveis, compostas por materiais naturais como giz e carvão vegetal, e retrata duas mãos entrelaçadas, representando união.

A obra foi pintada no campo de futebol do Córrego do Feijão, local considerado pelos moradores da cidade um dos símbolos do trauma vivido por eles, já que os helicópteros que atuaram nas buscas pelos desaparecidos pousavam por lá. Por isso a escolha do espaço foi uma tentativa de levar esperança e dar um novo significado à área. A pintura ocupa de ponta a ponta do campo.

Projeto Beyond Walls
A arte de Brumadinho faz parte de uma iniciativa de Saype chamada Beyond Walls (além dos muros, em tradução livre), que busca incentivar a união por um mundo melhor. Brumadinho foi uma das 30 cidades escolhidas para receber o projeto no planeta. No Brasil, Saype também já tinha pintado as mãos entrelaçadas em regiões do Rio de Janeiro, como a praia de Copacabana.

No dia da inauguração, os moradores da cidade mineira se reuniram ao redor da pintura em um abraço coletivo para homenagear as vítimas do rompimento da barragem. Na véspera, o artista ainda se juntou à população local para uma roda de conversa chamada “Memória não morrerá: arte e narrativas – O legado de Brumadinho”, ao lado de palestrantes, como professores, engenheiros e escritores.

Clique aqui para ver outras cidades que já receberam o projeto Beyond Walls.

A tragédia em Brumadinho
Em 25 de janeiro de 2019, a barragem B1, da mineradora Vale, em Brumadinho, rompeu-se. Uma onda de lama deixou centenas de mortos. Atualmente, 270 já foram encontrados e quatro continuam desaparecidos. A tragédia também gerou grandes prejuízos ao meio ambiente da região, como a poluição do rio Paraopeba.

Fontes: CicloVivo, Folha de S.Paulo e G1.

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Comentários (2)

  • manuela

    1 ano atrás

    mt legal essa noticia estudo na escola neuza michelutte marzola manuela 4°A

  • sophia

    1 ano atrás

    oi ,achei muito essa edição muito linda sou sophia raposo do Colégio Magister 4ob

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