A saída do Reino Unido da União Europeia (UE), processo conhecido como Brexit, foi adiada de 31 de outubro deste ano para 31 de janeiro de 2020. Em nota, o Conselho Europeu afirmou que o novo prazo tem como objetivo dar mais tempo para que os britânicos aprovem um acordo — espécie de guia para definir como o Reino Unido deve sair da UE.

Este é o terceiro adiamento do Brexit. Desde março, o parlamento britânico tenta aprovar um acordo para a saída, mas as propostas foram rejeitadas pela maioria dos parlamentares.

Eleição antecipada
A próxima eleição no Reino Unido, marcada para 2022, foi antecipada para 12 de dezembro de 2019 para que a população escolha os políticos que irão definir como acontecerá a saída da UE.

Na votação, 650 representantes serão escolhidos para trabalhar no parlamento. A população votará nos parlamentares, e o partido que conquistar o maior número de eleitos terá o direito de escolher o primeiro-ministro (cargo mais alto da política britânica).

Boris Johnson, atual premiê, enfrenta dificuldades para aprovar a sua versão do acordo de saída da UE e espera que isso mude com as eleições. Saiba mais sobre o Brexit nas edições 124, 127 e 128 do Joca.

Correspondente internacional
“Eu não sou a favor do Brexit. Acho que seria ruim porque, com o Reino Unido fazendo parte da União Europeia, podemos ter contato com várias culturas, e isso é muito bom. Mas acho que ele deveria acontecer, porque as pessoas votaram pelo Brexit, então elas deveriam ser ouvidas. A pior coisa é ficar ainda sem resolver, a gente nem aprende mais sobre isso na escola porque já ficou repetitivo”. Jessica O., 13 anos, de Londres, Inglaterra.

Texto originalmente publicado na edição 141 do jornal Joca.

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