Por Martina Medina O Brasil fechou o ano de 2018 com mais de 20,2 milhões de empresas em atividade, segundo levantamento do Empresômetro com base em dados da Receita Federal. Quase 60% delas – ou 13,5 milhões – são micro e pequenas empresas. De 2011 a 2017, o número de empreendedores no país quase duplicou,
Por Martina Medina
O Brasil fechou o ano de 2018 com mais de 20,2 milhões de empresas em atividade, segundo levantamento do Empresômetro com base em dados da Receita Federal. Quase 60% delas – ou 13,5 milhões – são micro e pequenas empresas.
De 2011 a 2017, o número de empreendedores no país quase duplicou, saltando de 27 milhões para 49,3 milhões, de acordo com pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
Para Otávio do Amaral, diretor do Empresômetro, quatro fatores justificam o aumento do empreendedorismo no país. São eles:
1 – Nova geração de empreendedores: pessoas que não querem ficar presas a uma empresa e buscam montar um negócio do seu jeito.
2 – Reforma trabalhista: aprovada em novembro de 2017, a lei facilitou a terceirização para a prestação de serviços, estimulando a criação de empresas nessa área.
3 – Crise econômica: desempregados optaram por abrir o próprio negócio por necessidade.
4 – Facilidade em abrir uma empresa: antigamente, essa tarefa era cheia de burocracia (exigia a entrega de muitos documentos e demorava). Hoje, é possível fazer quase tudo pela internet.
O que é?
Empreendedor: pessoa com vontade de ter uma empresa própria. Geralmente, é criativa, não tem medo de correr riscos e gosta de transformar ideias em realidade.
Empreendedorismo: quando alguém identifica um problema e busca uma solução para ele por meio da criação de um novo negócio.
Microempresa: tem de nove a 19 funcionários, dependendo do setor em que atua. Pode ganhar até 360 mil reais por ano.
Pequena empresa: emprega de 10 a 99 pessoas e pode faturar até 4,8 milhões de reais anualmente.
Dados
51,46% das empresas brasileiras são prestadoras de serviços (exemplo: salões de beleza e restaurantes). A previsão é de que essa categoria cresça 9% em 2019.O segundo maior setor é comércio, com 35% das empresas.
Fonte: Empresômetro.
Especialista consultado: Augusto Togni, gerente de cultura empreendedora do Sebrae.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 125 do jornal Joca.
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