Ainda não há previsão sobre quando eles estarão disponíveis para venda
No dia 28 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a venda de autotestes para detecção de covid-19 no Brasil. As empresas interessadas em vender o produto devem pedir permissão para a Anvisa. Apenas farmácias e estabelecimentos que comercializam produtos de saúde poderão vender o item. Ainda não há informações sobre quando eles estarão disponíveis.
“Agora, temos muitas pessoas com suspeita de covid-19 que não conseguem testar, pois só há testes para casos mais graves”, disse o médico infectologista doutor Gerson Salvador ao Joca. “A vantagem do autoteste é ampliar o acesso à testagem”, completou. Mas o médico alerta: a margem para resultado errado é maior. Por isso, caso o autoteste dê positivo, é preciso fazer uma confirmação em farmácia ou laboratório.
A Anvisa também declarou que o autoteste não será aceito como comprovante em viagens nem para dispensa do trabalho, apenas para uso pessoal.
Marcelo Daher, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, explicou ao Joca que o exame deve ser feito depois de 24 a 48 horas do surgimento de sintomas ou após o sexto dia de contato com alguém com covid-19. “O ideal é que o autoteste seja oferecido a um custo acessível, para que seja feito de maneira rotineira, por exemplo, uma vez por semana”, disse Daher.
O autoteste já é usado em outros países. No Reino Unido, por exemplo, está disponível desde 2020.
Como fazer
Confira o passo a passo de como usar o autoteste e, se precisar de um, também peça orientações a um profissional de saúde habilitado, como farmacêutico:
1. Insira o swab (equipamento médico similar a um cotonete) que vem no kit do autoteste na parte interna do nariz (a 2 centímetros de profundidade). Rode quatro vezes.
2. Coloque o swab dentro
do recipiente com líquido reagente e rode dez vezes enquanto espreme as laterais do frasco.
3. Retire o swab do recipiente, pingue quatro gotas do líquido no teste e espere 15 minutos.
4. Se aparecer um risco, o resultado é negativo. Se surgirem dois, positivo.
Ômicron pode contribuir para o fim da pandemia na Europa
No dia 1º de fevereiro, a líder técnica da covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, declarou que a variante ômicron é, no momento, a dominante em vários países. Antes disso, em 23 de janeiro, o diretor regional da OMS, Hans Kluge, disse que a ômicron pode contribuir para o fim da pandemia na Europa. “Assim que a onda da ômicron diminuir, haverá imunidade geral por algumas semanas ou alguns meses, seja por causa da vacina ou porque as pessoas ficarão imunes em decorrência da infecção”, falou ele à agência de notícias AFP.
Fontes: Estado de Minas, Exame, G1 e Tua Saúde.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 181 do jornal Joca.
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