A lama cobriu centenas de residências na região
No dia 24 de maio, um deslizamento de terra destruiu diversos vilarejos em Enga, província de Papua-Nova Guiné, na Oceania. De acordo com o Centro Nacional de Desastres do país, a lama cobriu centenas de residências e pode ter deixado cerca de 2 mil mortos. Informações do governo local e da Organização das Nações Unidas falam em 8 mil moradores que precisam ser deslocados de casa, pois há risco de novos deslizamentos.
As autoridades ainda não conseguiram dimensionar com exatidão a tragédia, causada por fortes chuvas. Isso porque a região montanhosa é remota, sofre com a falta de energia elétrica e sinal de celular. Além disso, por estar em uma área de difícil acesso, a ajuda humanitária e os equipamentos pesados que são usados em acontecimentos como esse demoraram para chegar. Yambali, o vilarejo mais afetado, só recebeu a primeira escavadeira dois dias após a avalanche. Para agravar, a rodovia que chega à região foi bloqueada pela terra, de modo que apenas helicópteros podem ser utilizados na operação.
A situação nessa região costuma ser complicada porque o local do deslizamento tem clima bastante instável e chuvas e inundações intensas são frequentes por lá.
Habitantes da área contaram à imprensa local que, além de lidar com as consequências imediatas do deslizamento, preocupam-se com o impacto que a destruição deve causar à região caso parte dos habitantes decida abandoná-la definitivamente e se mudar para centros urbanos. O governo afirma que seu objetivo principal é continuar os serviços de recuperação dos locais afetados e reconstruir as comunidades.
POPULAÇÃO: 10,1 MILHÕES DE HABITANTES (2022)
EXTENSÃO: 462.840 QUILÔMETROS QUADRADOS
IDIOMAS OFICIAIS: TOK PISIN, INGLÊS E HIRI MOTU.
CAPITAL: PORT MORESBY
FONTES: CNN, FRANCE 24, GAZETA DO POVO, G1 E SKY NEWS.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 225 do jornal Joca.
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