Local estava fechado desde 2020
Mais de 500 pessoas participaram do evento de reabertura da Cinemateca Brasileira, realizado em 13 de maio, na sede da instituição, em São Paulo (SP). No jardim do local foi exibido A Praga, filme do cineasta brasileiro José Mojica Marins, o Zé do Caixão. Com a reinauguração, a Cinemateca retoma a programação após dois anos paralisada.
Em 2020, o local parou de funcionar quando todos os funcionários foram demitidos e a Cinemateca ficou sem uma entidade responsável por administrá-la. Por 16 meses, a instituição permaneceu sem trabalhadores.
No meio desse período, em julho de 2021, um incêndio atingiu um galpão em que ficava parte do acervo de filmes, destruindo itens importantes. Cinco meses depois, o governo federal escolheu a organização Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) para administrar a instituição e retomar as atividades.
Por que a Cinemateca Brasileira é importante?
Maior acervo de produções audiovisuais da América do Sul, a Cinemateca reúne materiais relacionados ao cinema brasileiro. A instituição tem mais de 250 mil rolos de filmes e um milhão de documentos, como roteiros e cartazes.
“A Cinemateca é muito importante para a nossa cultura, pois abriga a maior parte da história do audiovisual brasileiro”, explica Ana Caroline Rodrigues, que trabalhou no centro de documentação da instituição entre 2019 e 2020. “O acervo tem desde os primeiros longas produzidos no começo do século 20 até as produções feitas recentemente. O acesso a isso tudo permite que possamos entender como era o nosso passado e desenvolver uma visão crítica em relação a ele”, conclui ela.
Fontes: Cinemateca, Folha de S.Paulo, G1, O Globo e revista Galileu.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 188 do jornal Joca.
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