A primeira cidade a receber a tecnologia foi Brasília (DF)
O 5G, tecnologia que oferece a internet mais rápida do mundo, começou a se espalhar pelas capitais do Brasil. A primeira a receber a conexão foi Brasília (DF), em 4 de julho. Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP) também já estão dentro da cobertura. A previsão é de que todas as capitais disponham da tecnologia até o fim de setembro, enquanto nos outros municípios isso deve acontecer até 2029.
O sinal 5G promete envios e recebimentos de arquivos até cem vezes mais rapidamente do que o 4G, utilizado na maioria dos celulares. Na prática, o 5G permite downloads mais velozes, navegações mais eficientes na internet e o desenvolvimento de novas tecnologias.
No entanto, a velocidade do 5G não vai ser igual em todos os aplicativos e regiões. Isso porque existem três tipos de cobertura:
• 5G DSS: usa a infraestrutura e as frequências do 4G. É a mais lenta das três;
• 5G NSA: utiliza a frequência de 5G e os servidores (computadores) do 4G;
• 5G “puro” ou 5G SA: usa a frequência e os servidores de rede 5G. É a mais rápida.
De início, as operadoras do país devem oferecer um sinal híbrido entre os três tipos. Porém nem todos os celulares estarão preparados para funcionar usando a nova tecnologia. Acesse o portal do Joca para conferir quais aparelhos são compatíveis com o sistema 5G: www.jornaljoca.com.br/sinal-5g-puro-chega-a-cidade-de-sao-paulo
Leilão do 5G pode levar internet a escolas públicas
O leilão do 5G, realizado em novembro de 2021, prevê que a empresa selecionada para trazer a tecnologia ao Brasil leve internet para 181 colégios públicos. Serão escolhidas escolas de dez cidades, duas em cada região do país. Testes estão sendo feitos em instituições indígenas, quilombolas (de descendentes de escravizados) e comunidades isoladas.
O que eu penso sobre…
“Ainda não usei o 5G, mas acho que vai ser legal ver o resultado de uma busca da internet de forma mais rápida do que usando o 4G. No meu celular, vou precisar de um novo chip, então por enquanto não vai mudar nada”. Lucas K., 11 anos, São Paulo (SP)
Fontes: Estadão, G1 e UOL.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 191 do jornal Joca.
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